O último episódio da série sobre Data Driven Marketing fala sobre extração de dados e criação de Dashboards, fechando as etapas que envolvem esse processo que une Business Intelligence e Marketing. Vale relembrar que nos outros episódios foram abordados a coleta, organização e armazenamento dos dados.
Na parte da coleta e organização, mostramos como os dados chegam poluídos das plataformas e precisam passar por processos de Data Cleaning, como padronizar, enriquecer, mesclar e verificar as informações.
A questão do armazenamento dos dados trouxe os conceitos de Data Warehouse, Data Lake e Data Mart, além de mostrar os modelos de Floco de Neve/Estrela, ferramentas do GCP e as etapas de extração, transformação e carregamento dos dados. Seguindo a cronologia da estratégia, chegou o momento de falar da melhor maneira de visualizar esses dados e tirar insights.
Data Visualization (Visualização dos dados)
“Visualizar” dados vai muito além de apenas organizá-los em uma tela. A prática consiste em colocar estes dados seguindo uma cronologia ou um storytelling com a proposta de extrair insights e fazer análises posteriores. Padrões, tendências e correlações que podem passar despercebidas em dados baseados em texto podem ser expostos e reconhecidos com mais facilidade com o software de visualização de dados.
Escolhemos as ferramentas apoiadas no Google Cloud Platform como o Data Studio para exemplificar a criação dos dashboards. Ele se apoia em 3 pilares: conectar, visualizar e compartilhar os dados.
Conectar: o Data Studio tem conectores internos e de parceiros que possibilitam a conexão com dados de todos os tipos em plataformas diferentes
Visualizar: a maneira com que os dados são exibidos é fundamental para que os insights venham a tona. O Data Studio permite a transformação dos dados em histórias atraentes com criação rápida de dashboards interativos.
Compartilhar: com o relatório em mãos, é simples também o compartilhamento com outras equipes e a incorporação em páginas da web.
O primeiro passo para configurar um dashboard é definir a fonte de dados. É possível adicioná-la escolhendo um série de conectores, de formas simples e rápida, com a própria senha do Google.
Exemplos de conexões possíveis
Big Query: serviço que permite a análise de dados em grande quantidade e que funciona em conjunto com o armazenamento do Google
Google Analytics: ferramenta de análise de audiências pela qual é possível extrair e se conectar com os relatórios
Google Ads: permite se conectar com os relatórios de campanha do Google Ads, a ferramenta de paid search do Google
Display & Video 360: os relatórios de campanhas de Display e Video também podem ser conectados aos dashboards para serem analisados
Tipos de Dashboards
Podemos eleger 3 tipos principais de Dashboards no mercado: Operacional, Tático e Estratégico. Todos eles podem ser importantes dentro da prática do DDM, variando de acordo com o tipo de modelo de negócio analisado.
Operacional: como o próprio nome diz, este dashboard é focado em processos mais específicos e de desempenhos de operação. Geralmente ele é utilizado com atualizações rápidas e auxilia na correção de problemas dentro de uma equipe de trabalho, por exemplo.
Tático: mais conectado ao DDM, o dashboard Tático tem a proposta de analisar grandes volumes de dados e ajudar a entender quais tendências eles indicam e quais possíveis resultados uma determinada ação pode ter. Não tem a atualização de seus dados feitas com a mesma constância que no caso no operacional.
Estratégico: totalmente apoiados em KPI’s, o dashboard Estratégico tem o papel de mostrar metas e resultados de uma forma simples. Também são muito úteis para definir metas de usuários alcançados em campanhas digitais, por exemplo.
Ao longo do Webinar, nosso gerente de BI Luiz Albuquerque demonstrou um passo a passo de como montar um dashboard diretamente na plataforma do Data Studio. Assista abaixo ao episódio completo.