5 tendências que estão mudando a forma de comprar e consumir mídia
O dinamismo do universo digital traz mudanças constantes para a forma com que as marcas interagem com os usuários e vice-versa. Em meio a tantas revoluções, vale destacar algumas tendências que vieram para ficar e que não podem ser deixadas de lado por nenhum dos lados.
- – Mídia Display: o que é, quais formatos e como usar?
- – 10 motivos para você começar 2019 investindo em Programática
- – Guia definitivo da LGPD: tudo que você precisa saber sobre a nova lei
Aqui estão as principais delas:
Mobile
O Mobile veio pra ficar. Essa é uma afirmação que ninguém mais pode negar. Até 2020, seremos 5.5 bilhões de usuários mobile no mundo.
Não são apenas os aplicativos que tem impacto direto nisso, mas também o mobile web, ou seja, quando o usuário acessa o navegador pelo celular.
A economia global dos apps, até 2020, deve bater os 101 bilhões de dólares. Mesmo que 80% dessas apps sejam gratuitos e monetizem principalmente com anúncios.
No ano passado, a audiência de mobile web da Amazon foi maior que a de app, segundo a Comscore. Uma média de 152 milhões de usuários únicos por mês contra aproximadamente 112 milhões de usuários de app.
Uma pesquisa da Mobile Marketing Association (MMA) analisou como os cérebros de 900 pessoas reagiram a diferentes tipos de anúncios. Os resultados foram, de certa maneira, surpreendentes.
– Anúncios em um ambiente mobile chamam a atenção mais fácil em relação ao desktop
– Nossa cognição se acelera quando falamos de marcas famosas. Isso pode trazer implicações negativas para marcas que são conhecidas mas não são unanimidade
– Os anúncios de vídeo despertam emoções quase 1 segundo antes daqueles estáticos
– Eles são processados em menos de 1 segundo e criam reações negativas
Mídia Programática
Se antes a compra de mídia era feita de maneira manual e refém de dias e dias de negociações entre profissionais, a Mídia Programática chegou para revolucionar o mercado.
Baseada em Leilões em Tempo Real (RTB), a Programática vai chegar aos 84,9 bilhões de dólares em investimento no ano de 2019.
Nos EUA, por exemplo, estima-se que 86,2% dos anúncios sejam comercializados em canais programáticos, chegando a 90% ao pensarmos em mobile. O Brasil já aumentou esses investimento em 73% desde 2016.
Dos lado dos usuários, o impacto também é bem representativo. Além de trazer dinamismo ao processo, a prática também trouxe assertividade.
Ou seja, a chance de um potencial consumidor ser impactado pela mensagem certa e interagir com aquele anúncio é muito mais, assim como suas chances de conversão.
Data Driven Marketing
Dados, dados e mais dados. Eles são as grandes estrelas do atual cenário de mídia. Coletar dados e saber a melhor maneira de utilizá-los é o segredo para o sucesso de campanhas de mídia digital.
É aí que surge o Data Driven Marketing, ou melhor, Marketing Orientado a Dados.
A proposta da prática é aliar as equipes de Business Intelligence e Marketing para otimizar a compra de mídia e veicular mensagens mais direcionadas.
Os altos executivos concordam: 93% concordam que a colaboração entre as áreas de marketing e análise trazem melhores resultados. Muitas vezes a equipe de marketing precisa de informações clientes que ficam na base CRM da empresa e não tem acesso a ela.
GDPR/LGPD
Se os dados são os grandes objetos de desejo para os profissionais de mídia, as regulamentações como a GDPR e a LGPD chegaram para impor regras dentro desse processo as quais protejam as informações de usuários.
A Lei Geral de Proteção de Dados brasileira foi inspirada no GDPR europeu e passa a valer a partir de fevereiro do ano que vem.
Ainda assim, desde já, as empresas precisam se acostumar com as novas medidas para não se complicarem quando a lei estiver de fato valendo.
As sanções para quem desrespeitar as regras de tratamento e coleta de dados pessoais podem chegar a 50 milhões de dólares ou 2% do faturamento da empresa.
Assistentes Virtuais
Além dos dados, o universo de mídia também está vivenciando uma outra grande tendência: o uso da voz. Eletrônicos como o Google Home e a Alexa fazem cada vez mais parte do dia a dia das pessoas, em especial nos EUA. Por lá, esses assistentes virtuais já são vistos até como amigos conselheiros, de modo que 69% dos estadunidenses que possuem um assistente fazem outras coisas – ainda dizem “obrigado” e “por favor”.
Isso mostra uma mudança representativa no consumo de mídia, na qual as telas dão lugar a voz e os usuários otimizam seu tempo enquanto resolvem outras pendências do dia a dia. Se um anúncio não pode ser visto por áudio, qual é a melhor maneira de aproveitar essa tendência?