Como funciona o Brand Safety do Google
Brand Safety (ou, na tradução literal, segurança da marca) é uma das principais preocupações dos profissionais de marketing em relação à publicidade online. Afinal, a compra de mídia programática, já considerada como principal meio de veiculação de anúncios online, trouxe benefícios relevantes e revolucionários para o mercado – altíssima assertividade por conta da segmentação de audiência; automação no processo de compra e venda de mídia e unificação de relatórios com resultados de campanhas são alguns deles -, mas também exige cuidados que devem ser levados em consideração.
O brand safety é o principal deles. Como contornar os riscos de associar sua marca a conteúdos extremistas, que estimulem ódio e preconceito se, na Programática, os anúncios são comprados de acordo com segmentação de público-alvo com base em dados demográficos e comportamentais? Como garantir segurança às marcas em relação ao lugar, qual contexto e próximo de que tipo de conteúdo suas campanhas aparecem?
A boa notícia é que é possível e empresas como Google, detentora das principais plataformas de publicidade online (Google Marketing Platform) e uma das grandes protagonistas do mercado, leva o tema muito a sério e evolui constantemente suas ferramentas para garantir uma compra de mídia cada vez mais qualificada. Mas afinal, como funciona o Brand Safety da multinacional?
Para começar, o Google oferece 12 bots os quais rastreiam web e os aplicativos para garantir ao máximo a segurança das marcas dentro de seus produtos.
Os rastreadores são APIs do Google, AdSense, AdsBot Mobile Web Android, AdsBot Mobile Web, AdsBot, Imagens do Googlebot, Googlebot News, Vídeo do Googlebot, Googlebot (Desktop), Googlebot (Smartphone), AdSense para celular, Android para aplicativos para dispositivos móveis.
Com esses bots, o Google rastreia o conteúdo de cada site, inclusive, em 2017, também começaram a ser rastreados os arquivos ads.txt, que certificam e autorizam vendedores digitais (comprova que o site ou adnetwork está autorizada a vender o inventário deles).
Cada URL é classificada de acordo com rótulos de conteúdo e tópicos sensíveis. Essa tecnologia de Brand Safety está disponível no Campaign Manager (CM), Display & Video 360 (DV360) e Google Ads.
O próprio Google diz que esse processo de classificação analisa centenas de aspectos dentro de um site. Vamos entender melhor esses rótulos:
Rótulos de Conteúdo
> DLG: Conteúdo ideal para qualquer audiência
> DLY: Conteúdo ideal para a família
> DLPG: Conteúdo ideal para audiências com orientação parental
> DLT: Conteúdo ideal para adolescentes e audiências mais velhas
> DLMA: Conteúdo ideal apenas para audiências adultas
> DLNR: Conteúdo sem rótulo
Classificações de Conteúdos Sensíveis no Google Ads
> Tragédia e Conflitos
> Problemas sociais sensíveis
> Sensacionalista e chocante
> Profano e de linguagem de baixo calão
> Sexual
> Domínios reservados
> Ingame
> Streamings de vídeo ao vivo
> Invideo
No Google Ads, os tópicos sensíveis estão disponíveis apenas para bloqueio pre-bid.
Tópicos sensíveis do Display & Video 360 e Adserver Campaign Manager
> Tragédia e Conflitos
> Problemas sociais sensíveis
> Sensacionalista e chocante
> Profano e de linguagem de baixo calão
> Sexual
> Domínios reservados
> Ingame
> Streamings de vídeo ao vivo
> Invideo
No DV 360, os tópicos sensíveis estão disponíveis apenas para bloqueio pre-bid.
Tópicos sensíveis do Display & Video 360 e Adserver Campaigh Manager
> Tragédia e conflito: obituários, serviços de luto, violência, guerra, pessoas desaparecidas e muito mais
> Profanidade e linguagem imprópria (beta): uso moderado ou pesado de linguagem profana e palavrões
> Conteúdo sexualmente sugestivo (beta): imagens provocativas, texto e muito mais
> Sensacional e chocante (beta): conteúdo chocantes, assim como brutais e nojentos
> Vídeos do YouTube embedados
> Vídeos de transmissão ao vivo
> Vídeos do YouTube que aparecem em jogos online ou de aplicativos para dispositivos móveis
Fonte: PPC Land