7 tendências para mídia digital em 2019
O mercado digital é tão dinâmico que exige que os profissionais estejam sempre atualizados para acompanhar as novidades que surgem a cada nova tecnologia. Realidade virtual, machine learning, consumo cada vez maior de dados são temas em alta no marketing e foram muito explorados em 2018. Mas e 2019, o que será que tem por vir? Quer saber nossa opinião? Então confira 7 tendências de mídia digital em 2019!
– Publicidade em vídeo: será que estamos pensando do jeito certo?
– Predicta é escolhida como Sales Partner do Google
– Tudo o que você precisa saber sobre a Google Marketing Platform
Ainda mais personalização
A possibilidade de coletar dados de uma maneira cada vez aprofundada traz também a oportunidade de direcionar as campanhas para o público certo na hora certa. A Programmatic Creative já é um claro exemplo disso e tende a ser ainda mais explorada em 2019. A prática consiste em criar uma variedade de criativos para uma mesma campanha e usá-los para impactar o usuário com aquele o qual ele mais se identifica.
O Responsive Search Ads, lançado recentemente pelo Google, é mais um exemplo. O novo formato de montar anúncios para o Google Ads permite criar diferentes títulos e descrições que são combinados automaticamente de acordo com o comportamento de busca do usuário.
Data Warehouse
Já que mencionamos os dados, vale realçar sim como eles são as grandes estrelas do momento. As empresas estão investindo em formas de captar e organizar as informações para conhecer seu público e tirar insights. O Google Cloud Platform tem facilitado a organização dos dados em Data Warehouse. Outra ferramenta interessante que está dentro do Google Marketing Platform para executar a função de organização de dados é o Data Studio.
Vídeos em alta
A pesquisa “Video Viewers Provokers 2018” mostrou que, desde 2014, o consumo de vídeos dos brasileiros aumentou 135%. Além disso, 80% desses consumidores de vídeo procuram conteúdos os quais a TV não oferece. Essa inversão com a TV só tende a aumentar, ou seja, as formas de publicidade em vídeo terão um espaço cada vez maior. O Youtube, por exemplo, tem mais de 1 bilhão de usuários pelo mundo e recebe cerca de 30 milhões de visitantes por dia. No Brasil, os conteúdos de música estão entre os mais buscados da plataforma. Por falar em música…
Programática em Streamings de Música e Tv’s Conectadas
Já são mais de 1,2 bilhões de ouvintes em streamings de música como Spotify e Deezer. Na mesma toada, as Smart Tv’s já são as preferidas, correspondendo a mais de 70% das vendas de televisores nos últimos dois anos. Na parte musical, já é possível comprar mídia para áudio dentro do DV360 em um inventário da Rubicon. Mas o Google já garantiu a integração de outros dois provedores de inventário e a prática só tende a crescer e aproveitar de toda audiência.
A Programática para TV’s conectadas também caminha em boas direções. O mercado dos EUA já permite compras programáticas no formato de Deal, Auction Package e Open Auction. Com a crescente da turma do Netflix, esse mercado só tende a expandir.
Brand Safety e Transparência
Outra questão que já é assunto prioritário quando falamos de compra mídia digital é a segurança que as marcas procuram para os seus anúncios. Pior do que um usuário não ser impactado por uma campanha é o anunciante patrocinar, sem saber, conteúdos impróprios, que estimulem ódio, preconceito ou que sejam pornográficos e extremistas.
Sempre preocupado em garantir uma boa qualidade de compra de mídia, o Google lançou recentemente o Brand Quality Hub, uma nova funcionalidade em que pode-se checar todo o brand safety do anunciante em um único lugar de uma maneira simples. Ele é dividido em três partes: brand safety audit, pre-bid spam info e change history. O próprio Display&Video360 (ferramenta de compra de mídia do Google Marketing Platform) traz uma opção de Brand Quality com novas possibilidades focadas no cuidado com a qualidade de compra de mídia via brandsafety e filtro pré-spam.
Já no que diz respeito à transparência, em outubro deste ano, associações importantes – como a ANA e o IAB – elaboraram um selo (ainda em versão teste) que propõe que os dados (tão consumidos por profissionais de marketing para construir mensagens mais assertivas e melhorar a comunicação entre marca e cliente) tragam informações como: origem da segmentação, como a construção da audiência foi criada e por aí vai.
A novidade surge, principalmente, para ser uma ferramenta que mostre com facilidade e transparência para onde, de fato, está indo os investimentos dos profissionais de marketing. As empresas, por sua vez, também terão mais facilidade em gerenciar os dados de seus usuários, sempre respeitando o consentimento de cada um deles. Somado a isso, temos ações como a aprovação da Lei Geral de Proteção de Dados sancionada por Michel Temer em agosto. Exemplos não faltam. Prova de que essa preocupação (ainda bem) vai estar na agenda de todos envolvidos com o universo digital daqui pra frente.
Machine Learning e IA
A inteligência artificial e o machine learning já estão em praticamente tudo que envolve o ambiente digital. Um estudo feito este ano pela Vanson Bourne chamado “State of Artificial Intelligence for Enterprises” mostra que pelo menos 80% das empresas dos EUA tem alguma forma de Inteligência Artificial ou machine learning nas suas operações. No universo de mídia digital, será cada vez mais comum ver processos automatizados para identificar padrões de consumo, comportamento dos usuários e personalização de mensagens.
Mídia Programática
O Programmatic Marketing Forecast da Zenith já aqueceu os motores para o que vem por aí sobre Mídia Programática. A expectativa é que 65% dos investimentos em publicidade digital no mundo sejam programáticos em 2019, o que representará em torno de 84 bilhões de dólares. Os EUA, que sempre ditam as tendências mundiais no âmbito de mídia digital, vão investir 83% do seu total publicitário na programática. Alguma dúvida que isso chegará ao Brasil em um futuro próximo?