11 dicas para começar a trabalhar com Data Driven Marketing
A prática de usar os dados a favor das estratégias de marketing já é considerada não apenas o presente, mas também o futuro para quem busca alavancar suas conversões. É o chamado Data Driven Marketing, ou melhor, Marketing Orientado a Dados.
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Ainda assim, nem todas as companhias e profissionais se atentaram para o potencial da conciliação entre as áreas de Marketing e Business Intelligence. Pode ser até que se atentaram, mas não sabem como implementar a prática dentro do seu business. Por conta disso, a Predicta traz aqui 11 dicas para começar a trabalhar com Data Driven Marketing.
Por que usar o DDM para otimizar as iniciativas de Marketing?
>> Compra de Mídia eficiente
>> Melhora na eficiência do funil
>> Marketing personalizado
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>> nos últimos dois anos foram produzidos 90% de todos os dados disponíveis no mundo
11 Dicas para implementar o DDM na sua empresa
1. Monte e integre equipes de Business Intelligence e Marketing
A integração das áreas de BI e Marketing é crucial para que qualquer estratégia de DDM funcione. Por conta disso, não basta apenas ter essas duas áreas dentro de uma empresa. É preciso que elas estejam integradas, desenvolvendo as estratégias de maneira unificada.
2. Investir na tecnologia necessária
É impossível colocar qualquer estratégia em prática sem as ferramentas necessárias. Com o Marketing Orientado a Dados não é diferente. Quem quiser aproveitar dos benefícios que ele oferece, precisa investir nas tecnologias que ele exige. As possibilidades são muitas, mas vale reforçar as soluções que o Google oferece com suas integrações de Google Marketing Platform, Google Cloud Platform, Data Studio etc.
3. Contratar um parceiro Adtech
Chegamos a um ponto crucial. Ter as equipes montadas e a tecnologia nas mãos não basta. Contratar um parceiro de Adtech vai garantir que as tecnologias sejam operadas com a expertise necessária, que as campanhas sejam colocadas no ar da maneira mais efetiva e que seus investimentos tenham o retorno esperado. Dessa forma, suas equipes de Marketing e B.I serão munidas adequadamente com os insights necessários.
4. Entender que tipo de dado é relevante para o seu negócio
O Marketing Orientado a Dados vem para mostrar que a qualidade dos dados é muito mais importante que a quantidade.
Quanto mais dados estiverem disponíveis, mais informações você tem para elaborar estratégias. Porém, se houver dados desnecessários no meio disso, pode ser prejudicial. É melhor analisar uma baixa quantidade de dados qualificados do que uma grande quantidade rasa.
5. Desenvolver uma estratégia para as diferentes etapas de funil (personas)
Definidos os tipos de dados que podem ser relevantes para o seu negócio, chegou o momento de construir as personas que serão abordadas e a maneira que serão abordadas nas diferentes etapas do funil.
Quem está no topo e precisa conhecer melhor a sua marca deve ser impactado com estratégias de awareness e construção de imagem. Quem estiver no fundo já deve receber mensagens mais diretas e que visem a conversão. Os dados são fundamentais para identificar esse momento de cada cliente e a forma de agir.
6. Coletar dados
Coletar os dados na web pode ser considerado um dos passos mais importantes do processo e exige alguns cuidados. As possibilidades aqui são muitas: podem ser dados do CRM da empresa, da DMP, dados coletados de estratégias de marketing digital (interações com campanha no Facebook, nos banners, e por aí vai) etc.
O importante aqui é estar de acordo com as novas medidas de proteção a dados que está chegando por aí e as quais vamos explicar ainda neste artigo.
7. Tratar os dados
Como os dados coletados geralmente vêm de várias fontes, ele apresentam formatações diferentes entre si. Diante disso, é preciso que as informações passem por um processo chamado de Data Cleaning.
É aqui que serão detectadas inconsistências nos dados e uma padronização. Esta última é fundamental para que, nas etapas seguintes, os insights sejam muito mais acessíveis.
8. Armazenar os Dados
Ter as informações coletadas e padronizadas já mostra que você está no caminho certo para tirar resultados do DDM. Porém, estes dados precisam ir para algum lugar né? Aqui está a importância do processo de armazenamento.
O Google Cloud Platform é uma ótima alternativa para esse estágio, visto que, além de abrigar os dados de forma segura e de fácil acesso, a plataforma ainda oferece funcionalidades de Machine Learning e enriquecimento desses dados. Dentro dela, há ótimas opções como o Big Query, o Cloud Storage e o Cloud SQL.
9. Alinhar os Dados com os Objetivos de Campanha
Com a estrutura da campanha estabelecida, é preciso entender como os dados já disponíveis e higienizados podem orientá-la. Como foi dito acima, quantidade não é mais sinônimo de qualidade, então a construção de personas e direcionamento das campanhas apoiado nos dados entram em ação aqui.
10. Acompanhar as Campanhas
Dashboards. Esse é um termo que deve estar presente em qualquer estratégia de Data Driven Marketing. Por melhor que tenham sidos as estratégias até esse ponto, a visualização das métricas das iniciativas digitais de uma forma clara e objetiva é indispensável.
Por isso existem os Dashboards. Eles permitem que as equipes tenham uma visão em tempo real das métricas que você mesmo escolhe para estar na tela, permitindo alterações e otimizações quase que instantâneas em estratégias.
11. Analisar os Resultados das Campanhas
Terminada a campanha e também com a ajuda dos Dashboards, chegou o momento de analisar o que funcionou e o que não funcionou e abrigar os dados. Isso vai servir de matéria prima de insights de melhorias para campanhas futuras.
A Visão do Google
O Google baseia a estruturação de um Data Driven Marketing em 5 principais pilares:
– Pessoas: equipes de BI e Marketing e a figura de C Levels como um CDO (Chief Data Officer) que possa conduzir a transformação
– Processos: se refere exatamente a essa integração que deve haver entre as áreas. Onde antes se prezava pela produtividade individual e Data Silos, no DDM deve se ter inteligência coletiva e compartilhamento das informações.
– Assets: são as propriedade digitais que uma empresa apresenta, onde um dos principais pontos é a velocidade do mobile. Para cada segundo reduzido no tempo de carregamento das páginas, aumenta-se 2% nas conversões. Além disso, 53% dos consumidores abandonam um site mobile que demora mais de 3 segundos para carregar.– Tecnologia: os investimentos em tecnologia de tratamento, organização e armazenamento de dados somados ao de ferramentas de análise são importantíssimos no DDM. Até porque, a jornada do consumidor passa cada vez mais pelo universo digital
– Dados: é impossível falar atualmente de dados sem falar de LGPD. Existe um movimento mundial que começou na General Data Protection Regulation (GDPR) europeia de proteção aos dados pessoais.
A Lei Geral de Proteção de Dados
A Lei Geral de Proteção de Dados se apoio na GDPR para mostrar que o Brasil também valoriza a proteção das informações dos seus usuários na internet. A lei impõe uma série de medidas a serem seguidas no que se refere ao tratamento dos dados pessoais. Ela foi sancionada em agosto de 2018 e entra em vigor em fevereiro do ano que vem.
Até lá, as empresas precisam se adequar a essas medidas que, no geral, dão autonomia total aos usuários no momento de escolher se querem ou não compartilhar seus dados no meio digital.
Uma estratégia de Data Driven Marketing deve estar 100% dentro dessas regulamentações. Isso vale não apenas para o anunciante, mas também para quaisquer outros parceiros envolvidos nesse processo. Por isso é tão importante contratar parceiros de Adtech e agências referência no mercado. Se houver um descumprimento da LGPD, as sanções podem chegar a 2% do faturamento ou 50 milhões de reais.
Para saber mais sobre o impacto da LGPD no Brasil, acesse este link.